quarta-feira, 28 de julho de 2010




"Existe uma coisa a que se chama 'o vazio fértil'. Muitas pessoas não valorizam na medida certa seus momentos de vida.

Há ocasiões onde se sente um certo desequilíbrio e perde-se um pouco a dosagem dos sentimentos. Mas há pessoas que ou super-valorizam a dor, ou a subestimam. Na tentativa de fugir da dor, não se dá a devida atenção, como muito bem lembrado por Palomba em uma entrevista que vi; as frustrações são necessárias, elas fazem parte do processo, são elas que ajudam a gente ver que o caminho não é o que imaginávamos que seria o certo e nos mostram que nem tudo está sob nosso controle ou de quem quer que seja.

Sofrer lembra tanto quanto sorrir que estamos vivos e que, no paradoxo essencial da vida, somos tão responsáveis por ela quanto não, quanto estamos sob assistência do Divino, mesmo que não entendamos nitidamente isso. (...) A primeira busca é a interna. As outras são sempre reflexo desta." (Paula Calixto)

quarta-feira, 14 de julho de 2010


"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim. Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível." (Mário Quintana)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Rotina de casais




Estou sem inspiração esses dias e, eu sou o tipo de pessoa que só escreve quando sente vontade, sabe? Então, para não deixar este blog sem movimentação, vai um texto que acabo de ler no blog: http://doidademarluquices.blogspot.com/, que é muito bom, por sinal! Vale à pena visitar!!
Concordo com tudo o que ela(Marla de Queiroz) disse no texto... por não cuidar daquele(a) que lutamos para conquistar, muitas vezes acabamos perdendo. Então, valorize a quem Deus lhe deu e não deixe de admirar o que há de bom na pessoa que está ao seu lado(e DEMONSTRE o seu amor), apesar de conhecer os seus defeitos. Releve! Afinal, todos nós temos!
Um beijo,
Nanda.


"É muito comum casais caírem na rotina após a sensação plena de segurança, de conquista definitiva. O que muita gente esquece é que amor também precisa de alimento.E alimentar uma história, assim como estudar, trabalhar e evoluir profissionalmente, requer exercício diário e investimentos que não podem se afogar na tão proclamada “falta de tempo”. Falta de tempo, no fundo, é falta de organização, e quando o tempo é escasso as pessoas resolvem o que elas acham que é mais importante, então por que depois de buscar tanto um amor e encontrá-lo, ele deixa de ser prioridade?

Existem várias maneiras de demonstrar afeto em meio a um dia turbulento.Você leva menos de um minuto pra digitar um sms e não vai perder tanto tempo respondendo a um e-mail afetuoso no final do seu expediente. Presentes fora de datas comemorativas, uma besteirinha qualquer, um bilhete na cabeceira da cama...coisas que todos gostam de receber mas se esquecem de dar. E pra quem gosta de dar e acha importante receber, é muito injusta a acusação da falta de compreensão por parte do outro! Responsabilidades demais, todos temos, a forma como cada um administra sua vida é que faz a diferença na qualidade do seu namoro.Não é preciso esperar a relação entrar em crise pra querer reagir e se manifestar. Assim como numa empresa, o ideal seria prever e se prevenir. Muita coisa se desarmoniza desnecessariamente, até porque uma pessoa bem-sucedida profissionalmente, se ainda tiver um amor como abrigo no final de cada dia cansativo, vai enfrentar seus desafios no dia seguinte com muito mais vigor e alegria.Se o amor tantas vezes é casa e aconchego, porque deixar que seu lar se desarrume a ponto de você e o outro não sentirem mais prazer em morar lá?" - Marla de Queiroz

domingo, 4 de julho de 2010

Clarice!




“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” - Clarice Lispector

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O verdadeiro valor...


De ontem pra hoje aconteceram uns fatos que me fizeram pensar e orar... sabemos de cor e salteado aquela história de que é preciso dar valor às pessoas e aproveitar cada momento como se fosse o último ao lado de quem amamos, mas me peguei quase fazendo exatamente o contrário, não fosse a família maravilhosa que Deus me deu e o toque dEle sobre o meu ser.

Certas coisas acontecem para que possamos refletir acerca do que verdadeiramente somos e damos valor. Já percebeu como conseguimos falar bonito quando temos interesse? O grande lance é pôr em prática o que se expressa verbalmente, e isso não deveria ser intencional, e, sim, espontâneo.

É triste perceber que vinte e quatro horas é pouco para o tanto de afazeres que temos no dia e, por conta dessa falta de tempo, acabamos por priorizar “coisas” e deixar para depois “pessoas”, ou seja, ao fazer um balanço ao fim do “longo” dia podemos notar que nossas relações interpessoais estão mais superficiais do que imaginávamos.

Daí lembrei-me de uma passagem que há na Bíblia, em que Jesus declarou que os discípulos seriam conhecidos pelo amor que tinham uns pelos outros (“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:35). Lindo de ler, mais lindo ainda de ver, o melhor mesmo é exercitar.

Fácil? Alguém disse que seria? Não...nem um pouco! O coração rapidamente esquece o bem que o amor faz quando ele está ferido. É tomado por uma amnésia irresistível e prejudicial. No fundo, a pessoa sabe que as suas atitudes carregadas de desamor só a afastam daquilo que gostaria de ser e até de fazer, mas lhe faltam forças para derrubar o GIGANTE... mal sabe ela que não é preciso ser maior do que ele para conseguir vencê-lo. Basta ter intrepidez, fé, e, acima de tudo, amor. É saber usar as armas certas, da maneira correta, de modo que simplesmente o coração recupere a memória e sinta o quanto estaria deixando de ganhar, caso permanecesse enfermo.

Eu escolhi buscar a cura. Alguém me acompanha?






*Fernanda Peixoto*