sexta-feira, 29 de outubro de 2010


"Que a gente consiga não sentir inveja, que a gente consiga não ser egoísta, que a gente consiga enxergar o outro em sua profundidade, com seus sentimentos e receios. Que a gente consiga desejar o bem mesmo de quem só deseja o mal da gente. Que a gente não seja tão babaca e não exija dos outros coisas que só fazem sentido se forem oferecidas com espontaneidade. Que a gente não tenha tanto medo, porque o medo só traz sofrimento pra gente.
Que amanhã o dia seja bom.


Amém."

(Elenita Rodrigues)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


"Como podemos amar alguém que nos odeia, nos machuca, nos faz mal? É possível amar novamente depois de uma decepção? É possível amar depois de ser traído? É possível restaurar o amor que esfriou? É possível amar quando não se recebe nada em troca? É possível retribuir grosserias e maus tratos com amor?

Existiu uma vez a lei “olho por olho, e dente por dente”, que pregava: o que fizerem com você devolva na mesma moeda e se possível, pior ainda! Mas eu optei viver o que Jesus ensinou: quando te derem um tapa no rosto, ofereça ainda a outra face.

Isso ensina muito sobre uma grande lição: antes de vir o amor, vem o perdão. Se não pudermos perdoar, não vamos conseguir amar. A Bíblia diz que devemos amar quem está ao nosso redor (não só nossos namorados, maridos, pais, filhos, familiares, amigos, mas também nossos inimigos) assim como nós mesmos nos amamos. Nem menos, nem mais, mas tal como você se ama! Aí cabe a famosa frase: “Será que eu gostaria se isso acontecesse comigo?”. Se não, esforce-se e não faça com ninguém.


Tenho visto coisas que não desejo nem mesmo para o pior assassino dessa terra. E perdôo. Mesmo que não seja comigo. É melhor, embora seja mais difícil, e fará tão bem para mim mesma, como para quem não esperava o perdão. Muitas vezes fui surpreendida e surpreendi pessoas ao dizer que as perdoava, mesmo quando elas me xingaram sem motivo, com tanto julgamento e maldade. Eu perdôo, do fundo do coração, não só da boca para fora, como muitos fazem para serem fiéis a alguma conduta que nem sempre acreditam.

Aquele que nos machuca, muitas vezes não é por mal. É por não saber demonstrar seu amor de outra forma. Pode ser que tenha aprendido maltratando e sem o desejo de pedir desculpas, insiste para mostrar como agiu da forma mais correta possível.

Amar verticalmente, falar que amamos a Deus, para alguns é muito fácil. Mas amar horizontalmente, aqueles que estão a nossa volta, esse é o verdadeiro amor a Deus. Isso é ter o seu coração diferenciado do resto do mundo.

Seja você mesmo um doador de amor, dando mesmo a quem não mereceria seu amor. Pois antes do seu, ele recebeu um amor muito menos merecedor que o seu: o de Deus. Lembre-se disso e ame, perdoe e peça perdão."
(Carol Celico)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Decisão



Conversando com um amigo no msn, olha o que ele me disse:

"A "decisão" às vezes é a pior coisa que aparece em nossa frente, pois ela pode arrancar de nós aquilo que desejamos e achamos que é bom para nós; mas ao mesmo tempo ela pode nos levar a entender e nos livrar de grandes arrependimentos. Decidir muitas vezes se confunde com renunciar."

E não é assim mesmo? Mal sabia ele que estava me dando uma resposta de Deus! E eu posso acrescentar que a renúncia, por mais que doa, nos leva ao amadurecimento e aprendizado.



Que Deus nos ajude a tomar a decisão correta!



Beijo,



Nanda.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010


É triste saber que as pessoas são tão egoístas e só pensam no próprio umbigo. Ok, ok. Nem todas, mas é tão ruim quando descobrimos que “aquela” pessoa é assim, né?! O ser humano é competitivo, mas será que esquece ou não percebe que estamos nesse mundo a passeio? Caramba!! É...hoje estou meio revoltadinha. Indignada seria a palavra CERTA. É que fico perplexa com a falta de solidariedade das pessoas, com a supervalorização dos bens materiais, com esse lance de fazer questão de coisas pequenas, que são passageiras. Não estrague a sua amizade (relação, ou o que quer que seja) por tão pouco! Nós somos como um vento que passa e num instante vai embora. Será que é válido perder tempo com certas coisas que não nos acrescentam em nada? Ao contrário, só fazem mal ao coração (de quem fez ou falou, e também daquele que recebeu), destroem laços, acarretam doenças, criam desavenças, aversões, enfim... me entristece! Não consigo entender porque as pessoas agem assim. Se posso ajudar alguém, porque não? Ver a alegria do outro é uma recompensa e tanto! Sem falar que acredito piamente que tudo o que fazemos, um dia volta para nós (sabe aquela frase “a gente colhe o que planta”? Pois é!).
Bem, imagino que você não deve estar entendendo nada, mas é um desabafo! Meu desejo é que não sejamos egocêntricos, que pensemos mais uns nos outros, que tenhamos Jesus como exemplo (sendo REI, tornou-se servo e lavou os pés dos seus discípulos). Eu te convido a refletir agora sobre o que REALMENTE importa. Será que estamos vivendo da maneira correta? Será que não estamos usando máscaras para esconder quem de fato somos?
E sim, ainda dá tempo de mudar, hoje, agora, JÁ!


(Fernanda Peixoto)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010



" O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial para você e você se aproxima. O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirá-lo do lugar comum para um lugar dedicado, especial.





Amar é você começar a descobrir que, numa multidão, alguém não é multidão. Quando alguém se aproximou de você foi porque você gerou um encanto nessa pessoa. O outro se sentiu melhor quando se aproximou de você."










quarta-feira, 28 de julho de 2010




"Existe uma coisa a que se chama 'o vazio fértil'. Muitas pessoas não valorizam na medida certa seus momentos de vida.

Há ocasiões onde se sente um certo desequilíbrio e perde-se um pouco a dosagem dos sentimentos. Mas há pessoas que ou super-valorizam a dor, ou a subestimam. Na tentativa de fugir da dor, não se dá a devida atenção, como muito bem lembrado por Palomba em uma entrevista que vi; as frustrações são necessárias, elas fazem parte do processo, são elas que ajudam a gente ver que o caminho não é o que imaginávamos que seria o certo e nos mostram que nem tudo está sob nosso controle ou de quem quer que seja.

Sofrer lembra tanto quanto sorrir que estamos vivos e que, no paradoxo essencial da vida, somos tão responsáveis por ela quanto não, quanto estamos sob assistência do Divino, mesmo que não entendamos nitidamente isso. (...) A primeira busca é a interna. As outras são sempre reflexo desta." (Paula Calixto)

quarta-feira, 14 de julho de 2010


"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim. Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível. E que esse momento será inesquecível." (Mário Quintana)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Rotina de casais




Estou sem inspiração esses dias e, eu sou o tipo de pessoa que só escreve quando sente vontade, sabe? Então, para não deixar este blog sem movimentação, vai um texto que acabo de ler no blog: http://doidademarluquices.blogspot.com/, que é muito bom, por sinal! Vale à pena visitar!!
Concordo com tudo o que ela(Marla de Queiroz) disse no texto... por não cuidar daquele(a) que lutamos para conquistar, muitas vezes acabamos perdendo. Então, valorize a quem Deus lhe deu e não deixe de admirar o que há de bom na pessoa que está ao seu lado(e DEMONSTRE o seu amor), apesar de conhecer os seus defeitos. Releve! Afinal, todos nós temos!
Um beijo,
Nanda.


"É muito comum casais caírem na rotina após a sensação plena de segurança, de conquista definitiva. O que muita gente esquece é que amor também precisa de alimento.E alimentar uma história, assim como estudar, trabalhar e evoluir profissionalmente, requer exercício diário e investimentos que não podem se afogar na tão proclamada “falta de tempo”. Falta de tempo, no fundo, é falta de organização, e quando o tempo é escasso as pessoas resolvem o que elas acham que é mais importante, então por que depois de buscar tanto um amor e encontrá-lo, ele deixa de ser prioridade?

Existem várias maneiras de demonstrar afeto em meio a um dia turbulento.Você leva menos de um minuto pra digitar um sms e não vai perder tanto tempo respondendo a um e-mail afetuoso no final do seu expediente. Presentes fora de datas comemorativas, uma besteirinha qualquer, um bilhete na cabeceira da cama...coisas que todos gostam de receber mas se esquecem de dar. E pra quem gosta de dar e acha importante receber, é muito injusta a acusação da falta de compreensão por parte do outro! Responsabilidades demais, todos temos, a forma como cada um administra sua vida é que faz a diferença na qualidade do seu namoro.Não é preciso esperar a relação entrar em crise pra querer reagir e se manifestar. Assim como numa empresa, o ideal seria prever e se prevenir. Muita coisa se desarmoniza desnecessariamente, até porque uma pessoa bem-sucedida profissionalmente, se ainda tiver um amor como abrigo no final de cada dia cansativo, vai enfrentar seus desafios no dia seguinte com muito mais vigor e alegria.Se o amor tantas vezes é casa e aconchego, porque deixar que seu lar se desarrume a ponto de você e o outro não sentirem mais prazer em morar lá?" - Marla de Queiroz

domingo, 4 de julho de 2010

Clarice!




“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” - Clarice Lispector

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O verdadeiro valor...


De ontem pra hoje aconteceram uns fatos que me fizeram pensar e orar... sabemos de cor e salteado aquela história de que é preciso dar valor às pessoas e aproveitar cada momento como se fosse o último ao lado de quem amamos, mas me peguei quase fazendo exatamente o contrário, não fosse a família maravilhosa que Deus me deu e o toque dEle sobre o meu ser.

Certas coisas acontecem para que possamos refletir acerca do que verdadeiramente somos e damos valor. Já percebeu como conseguimos falar bonito quando temos interesse? O grande lance é pôr em prática o que se expressa verbalmente, e isso não deveria ser intencional, e, sim, espontâneo.

É triste perceber que vinte e quatro horas é pouco para o tanto de afazeres que temos no dia e, por conta dessa falta de tempo, acabamos por priorizar “coisas” e deixar para depois “pessoas”, ou seja, ao fazer um balanço ao fim do “longo” dia podemos notar que nossas relações interpessoais estão mais superficiais do que imaginávamos.

Daí lembrei-me de uma passagem que há na Bíblia, em que Jesus declarou que os discípulos seriam conhecidos pelo amor que tinham uns pelos outros (“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13:35). Lindo de ler, mais lindo ainda de ver, o melhor mesmo é exercitar.

Fácil? Alguém disse que seria? Não...nem um pouco! O coração rapidamente esquece o bem que o amor faz quando ele está ferido. É tomado por uma amnésia irresistível e prejudicial. No fundo, a pessoa sabe que as suas atitudes carregadas de desamor só a afastam daquilo que gostaria de ser e até de fazer, mas lhe faltam forças para derrubar o GIGANTE... mal sabe ela que não é preciso ser maior do que ele para conseguir vencê-lo. Basta ter intrepidez, fé, e, acima de tudo, amor. É saber usar as armas certas, da maneira correta, de modo que simplesmente o coração recupere a memória e sinta o quanto estaria deixando de ganhar, caso permanecesse enfermo.

Eu escolhi buscar a cura. Alguém me acompanha?






*Fernanda Peixoto*

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Para início de conversa...



Por que “Na ponta dos pés”? Não tem nada que ver com ballet, por favor!


É que, analisando bem, muitas vezes, é assim que a gente anda na vida. Pense comigo... quantas vezes você caminhou delicadamente, pisando bem lentamente e na pontinha dos pés justamente pelo fato de não querer ser notado? Não falo somente daquelas chegadas em casa lá pelas tantas, com tudo escuro e de repente acende-se a luz e você se dá conta de que alguém estava à sua espera (cena de novelas e filmes que já assistimos algumas ou várias vezes), mas também de quando tem aquela festa que você não pode faltar, mas todas as células do seu corpo parecem se reunir no intuito de lhe deixar com muita, mas muita vontade de ficar em casa (ahh! Vai dizer que nunca viveu isso?), ou quando você PRECISA visitar tal pessoa (não por que queira ir, e sim porquê tem DE IR), ou fazer uma viagem profissional quando tudo o que o seu coração mais deseja é ter paz e descanso...quantas e quantas vezes você estava no meio de uma multidão e desejou andar na ponta dos pés, na ingênua intenção de que ninguém o percebesse... e, olhando por outra ótica, algumas vezes esse andar é muito mais interior do que exterior. Você simplesmente não quer ser visto porque não está gostando do que está vendo em si mesmo, e acaba sentindo um certo receio de que as pessoas enxerguem o mesmo(e pasme! Raramente elas enxergam! Estão muito preocupadas consigo mesmas).


Fato é que, há vezes em que se faz necessário caminhar de leve, com cautela, sem medo, com respeito, sabedoria e precisão, assim como uma bailarina, por que não?! Achei que não caberia a ela a introdução deste blog, mas, pensando melhor, para ela, andar na ponta dos pés é uma árdua e deliciosa vitória que requer muito treino, perseverança e prática(em meio a quedas e tropeços, erros e acertos). Não é com tudo isso que aprendemos dia após dia a incrível arte de viver? Ao menos, tentamos, não é?! Rs.


Pois então, faz tempo que sinto vontade de criar um blog para compartilhar minhas peculiaridades, anseios, frustrações, alegrias, ou simplesmente algo que me chamou a atenção. Imagino que alguns trechos serão meio estranhos e não farão sentido algum. Alguns textos serão meus. Outros, citações literais de autores, os quais admiro. Será uma nova experiência...vamos ver no que vai dar!


Que Deus o (a) abençoe!


Beijinhos carinhosos,


Fernanda Peixoto.